No meu tempo é que se jogava futebol!
Se o futebol português fosse como o que eu jogava na escola primária com os meus amigos era limpinho, limpinho. As regras eram claras, o jogadores de topo – e com amor à camisola, que nem existia –, o jogo era só dentro de campo – de cimento, ainda por cima –, o árbitro nunca se enganava ou roubava – até porque não existia – e o melhor de tudo é que a baliza era sempre ocupada por um guarda-redes praticamente da sua largura – durante um curto espaço de tempo fui esse ser amável e mal tratado. A única coisa menos boa é que, raras vezes, havia porrada, mas nada de grave e quando acabava eramos todos amigos outra vez.