Pronto, converti-me.
Quem vai acompanhando o blog – mesmo se nos últimos meses a publicação de conteúdo tem surgido a um ritmo mais lento – sabe bem que comer é coisa que aqui o “je” gosta bem. O que talvez nunca tenha dito aqui é que a comida das comidas, a rainha de todos os tempos, aquela por quem todos salivam, no fundo, o sushi era algo que não me assistia muito. Caramba, não conseguia gostar daquele arroz enrolado por algas e salmão cru. Mas meti na cabeça que a comida, tal como quase tudo na vida, é psicológico, se formos experimentando várias vezes e tentando gostar há o dia em que isso acontece. E pronto, há pouco tempo tive esse click…converti-me ao sushi.
O sushi não ocupa na minha vida o lugar de um belo bitoque passado em meias medidas, nem sequer de um bom hambúrguer artesanal ou até mesmo de um atum grelhado a lenha e acompanhado por salada, mas já tem o seu cantinho, pequenino. Não é uma paixão, não a perdição das perdições…mas come-se.
Eu sei que pode parecer estranho fazer um post no blog a dizer que já gosto de sushi, parece-me um bocado aquele conteúdo de alguns youtubers meio que parvos, “olá malta, olhem para mim aqui a comer sushi e tal”, mas dada a quantidade de pessoas que me conhecem e vão ficar admiradas com isto optei por fazer o comunicado pelo blog.
Já agora, lembro-me da primeira vez que provei sushi. Fui num programa de rádio que ajudei a produzir. Duas senhoras simpáticas foram convidadas a falar sobre um restaurante desta gastronomia que tinham inaugurado e fizeram questão de levar o produto para a equipa provar. Bom, foi talvez o momento da minha vida em que mais dei entender o quanto odiei algo que tinha sido oferecido. Não quis ser mal-educado, mas a careta ao mastigar aquilo foi inevitável. Enfim, outros tempos, ao que parece.
Para comer sushi é quase preciso uma licenciatura só para aprender a utilizar os hashi – ou pauzinhos de sushi, se preferirem – e confesso que nessa matéria ainda tenho de ver mais uns tutoriais no youtube. Mas a coisa vai lá.
Bom, foi isto que quis partilhar hoje convosco…porque não tinha mais nada para fazer.